Nas relações estabelecidas na tríade homem-arte-arquitetura, que estão em constante mutação, discursos são produzidos a partir de análises críticas e são gritos para mudanças. Se o direito à cidade está muito além da liberdade individual de ter acesso aos recursos urbanos, como afirma o geógrafo marxista David Harvey, é porque ele contém, também, o direito de nos mudarmos a nós mesmos, através da mudança da cidade. Nos chamados de visibilidade, para outras e novas formas de existência na urbe, estão intervenções políticas anticapitalistas dotadas de perceções humanistas, que são manifestas em proposições poéticas que operam entre arte e arquitetura. E é aí que reside a produção Adriano Carnevale Domingues que emerge, no seu conjunto, de trabalhos como um manifesto contemporâneo assente no movediço terreno da produção social do espaço urbano. (...)
(…)Mar 2019
Presentemente, encontro a Clara na Dinamarca a tingir tecidos de algodão com algas, dentro de uma ampla panela. Esta experiência fragrante faz parte do seu trabalho numa curta residência artística…
Dez 2019
Num ambiente artístico, algo provinciano, as propostas plásticas de uma “pintora” como Fuencisla Francés têm uma particularidade virtual de “repensar o mundo” e refletem de perto a criação “Die Welt…
Set 2019